Sobre Testes de QI
Em 1905 os psicólogos franceses Alfred Binet e Théodore Simon criaram o primeiro teste de inteligência moderno. O teste de Binet-Simon, que tinha como objetivo medir a inteligência de crianças, foi um grande sucesso e logo espalhou-se da França para a Europa e para a América.
Anos mais tarde, o psicólogo alemão William Stern criou o termo "IQ", um acrônimo para Intelligenz-Quotient, que em português significa Quociente de Inteligência (QI). Essa pontuação (quociente) advinha de um teste aplicado por psicólogos para quantificar a inteligência de um individuo.
Atualmente, existem alguns testes de QI famosos, sendo que provavelmente os mais utilizados em todo o mundo são os "testes de QI de Wechsler" (Wechsler IQ tests).
A seguir, listamos uma tabela de QI, apenas para servir de referência, que contém a Escala de Inteligência Wechsler para Adultos - Quarta Edição (WAIS–IV):
Intervalos de QI |
Classificação do QI |
130 ou mais |
Muito Superior |
120–129 |
Superior |
109–119 |
Acima da Média |
90–109 |
Na Média |
80–89 |
Abaixo da Média |
70–79 |
Bem Abaixo da Média |
69 ou menos |
Extremamente Baixo |
Para se ter uma ideia, a média do QI brasileiro é algo entre 83 e 87, de acordo com os sites WordData e World Population Review. Isso significa, de acordo com esses mesmos sites, que na média somos menos inteligentes do que os argentinos (pontuação entre 90 e 93) e os chilenos (pontuação entre 89 e 90).